Palmeira-Imperial
- Pedra da Cebola
- 24 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de out. de 2019
Roystonea oleraceae (Jacq.) O.F. Cook
Ficha técnica
Nome científico: Roystonea oleraceae (Jacq.) O.F. Cook
Família: Arecaceae
Gênero: Roystonea
Roystonea oleraceae é conhecida como palmeira-imperial, devido a sua ligação com a monarquia. Não é uma espécie nativa do Brasil, originária do Caribe até a Venezuela, com isso, o primeiro indivíduo plantado no Brasil, foi pelo Príncipe Regente Dom João VI, que a plantou no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Essa primeira palmeira foi chamada de Palma mater e durou cerca de 163 anos, até ser atingida por um raio.
Características morfológicas: A palmeira-imperial pode chegar até 40 metros de altura, tronco liso, colunar, levemente dilatado na base quando jovem. Entre o tronco e as folhas, na parte verde, fica localizado o palmito. Folhas são pinadas, de 3 a 5 metros de comprimento. Flores brancas e pequenas, dispostas em inflorescência, sustentados por haste de até 1,5 metro de comprimento. Frutos arroxeados, elípticos, de até 2 cm de comprimento, com uma única semente verde-amarelada.
Informações ecológicas: Cultivadas em pleno sol e em solos adubados, não são adaptadas para o frio. Desenvolve bem em climas tropicais e subtropicais.
Distribuição geográfica: Originária do Caribe, norte da Venezuela e nordeste da Colômbia.
Utilidades: Muito utilizada no paisagismo, principalmente em grandes construções, parques e avenidas.
Vale a pena a leitura do artigo, para conhecer a história da palmeira-imperial: A PALMEIRA IMPERIAL: DA INTRODUÇÃO NO BRASIL-COLÔNIA ÀS DOENÇAS E PRAGAS NO SÉCULO XXI. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000100011
Localização

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Referências
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