top of page
Buscar

Ipê-de-jardim

  • Foto do escritor: Pedra da Cebola
    Pedra da Cebola
  • 13 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2019

Tecoma stans (L.) Jussieu ex. Kunth


Ficha técnica

Nome científico: Tecoma stans (L.) Jussieu ex. Kunth

Família: Bignoniaceae

Gênero: Tecoma

Tecoma stans é uma planta invasora, pois não é originária do Brasil. Conhecida como falso-ipê, ipê-de-jardim, amarelinho, sinos-amarelos.

Características morfológicas: O ipê-de-jardim é uma pequena árvore ou um arbusto, de 3 a 6 metros de altura, lenhoso, ramificado, ereto, florífero. As folhas são compostas, imparipenadas com 1 a 13 pares de folíolos; folíolos lanceolados, margem serreada. Inflorescência terminal, paniculada, multiflora, glabra ou com pequenos pelos esparsos; brácteas e bractéolas pequenas. Suas flores possuem um cálice de 5 a 7 mm de comprimento, uma corola amarela e em formato de sino afunilado. O fruto é uma cápsula linear, sem tricomas, de 10 a 22 cm de comprimento; sementes aladas, vai até 7 mm de comprimento e largura até 30 mm. Contém , aproximadamente, 76 a 77 sementes.

Informações ecológicas: Possui grande amplitude ecológica, cresce em vegetação secundária de regiões tropicais e xerófilas. Suas flores são formadas na primavera, verão e outono. Não tolera frio intenso, mas é resistente a geadas e ao estresse hídrico. Os pólens ficam inativos se expostos a mais de 34 °C.

Distribuição geográfica: Originária do México, sul dos Estados Unidos, Guatemala e América do Sul, exceto o Brasil, porém, hoje é distribuída mundialmente. No Brasil encontradas na região Centro-Oeste, Sudeste, Sul (Santa Catarina).

Utilidades: Suas flores por ser exuberantes é muito utilizada para ornamentação de jardim, parques e áreas urbanas. Porém, é uma espécie invasora e de fácil dispersão, essa espécie tem facilidade em se reproduzir em pastagens e em terrenos baldios e com isso, acaba sendo uma planta daninha. Recomendada em projetos de recuperação de áreas degradadas e como fitoterapêutica. Em alguns países é utilizada medicina popular, pois é diurética, vermífuga, anti-sifilítica, anti-diabética.

Localização


*Click nas imagens para ver os créditos.



Referências

KRANZ, Walter Miguel; PASSINI, Telma. Amarelinho: biologia e controle. Iapar, Paraná, v. 17, n. 121, p.1-19, maio 1997. Disponível em: <http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/ip121.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2019.



LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira de. Plantas ornamentais no Brasil: Arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3. ed. Nova Odessa - Sp: Instituto Plantarum, 2001. 304 p.



RENO, Laércio Ribeiro; MOSCHETA, Ismar Sebastião; BRACCINI, Alessandro de Lucca e. Morfo-anatomia do fruto e semente de amarelinho (Tecoma stans (L.) Kunth - Bignoniaceae). Rev. bras. sementes,  Londrina ,  v. 29, n. 3, p. 18-30,    2007 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222007000300003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  26  Sept.  2019.



SOCOLOWSKI, Fábio; VIEIRA, Daniela Cristine Mascia; TAKAKI, Massanori. Massa das sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth (Bignoniaceae): efeitos na emergência e desenvolvimento de suas plântulas no sol e na sombra. Biota Neotrop.,  Campinas ,  v. 11, n. 2, p. 171-178,  Junho  2011 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032011000200017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26  Sept.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200017.



VITORINO, M D; PEDROSA-MACEDO, J H; MENEZES JUNIOR, A O. Proposta de plano de manejo para o Amarelinho – Tecoma stans (Bignoniaceae), causadora de invasão biológica no Sul do Brasil. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/estruturas/174/_arquivos/174_05122008113942.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2019.

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


©2019 by Parque Pedra da Cebola. Proudly created with Wix.com

bottom of page